segunda-feira, 26 de março de 2012

Imaginação


De sábias palavras o coração grita soletrando entre linhas sorrisos e abraços que o corpo abarca e embarca num turbilhão de dois seres que se afastam simultaneamente provocando um sorriso estonteante em que o espelho humano reflecte o nosso próprio ser em notas acrónicas e melódicas tocadas pelos dedos sincronizados pela pauta musical que o coração alucinadamente louco bate sinalizado no batimento do traumatismo mental pelo pensamento divagado na mais perfeita recta longínqua do horizonte em que os olhos te alcançam pelo miradouro do castelo reinado pelos seres de coroa que envergam sobre si majestosas pérolas advindas do mais fundo dos fundos mares navegados por piratas de meio olho e sereias sensuais de cantares melodicamente atraente fazendo subir ao mais alto patamar dos patamares um gato peludo preto malhado de cinza que faz companhia á velhota que nos seus mais perfeitos juízos fora outrora uma senhora do mais alto gabarito a quem amores não lhe faltou e desamores também não dona do seu nariz a quem o Pinóquio nunca o fez crescer pela sua transparência emocional e da beleza do coração que salta pelos olhos pela catarata imposta pela idade rochosa pela qual se atira lá do alto voando num corte refinado do vento que nem um suspiro dele se ouve nem sequer um ranger de dentes pela nota dada pelo corpo num aterrar de sucesso nas aguas mais límpidas do rio que sobe emergindo a sua tona acompanhada pelo vibrar de cordas que na margem aplaudem pela medalha conquistada nos bruços de um campeonato disparado ao tiro da bala em que a presa se caça tal e qual como o dinossauro se alimenta do pobre veado esfomeado pela vida que acaba por perder para que o refugio do dito gigante se preencha de carne vermelha que se ouve estalar no meio de dentes pontiagudos da cerca que separa o vizinho da vizinha que nem adianta o bico do espeto a separação de dois seres perdidamente encantados pela mais majestosa perola do jardim que alucinadamente preenche o oásis em volta da pirâmide onde subterrada a princesa se encontra delicadamente embrulhada em panos de seda que os bichos cuidaram de o tecer para lhe dar o eterno descanso a quem nele repousa no sofá imaginando o porque e o diferente do certo e do errado e escuta as notas perfeitamente sincronizadas pela loucura da imaginação que o seu coração faz recordar a tal.

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