segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estórias em silêncio IX




Olá! Peço desculpa por incomodar o seu silêncio. Aceita um desafio? Silenciosamente, apenas com o ruído do escorrer da tinta sobre a folha branca, escrever uma estória. Abordado por um desconhecido, sem boca te fala, de caneta em riste em passeio pela imaginação te convida. Iniciemos a estória do melhor modo que lhe aprouver…

Shiuuu! Silêncio

Estava sentado no banco de cor mais vibrante que encontrou. Queria ver se a cor lhe trazia um pouco de calor que buscava, e que o clima não trazia, embora fosse verão. Temperaturas amenas, umas pingas de chuva, mas nem assim uma lágrima lhe escorrera pela sua cara. Um rosto alegre sempre se traduzira na sua simplicidade.

Sentada no banco, observava os passos dos outros, e imaginava o rumo que tomara quando se levantasse dali. Ainda havia muito mistério no caminho que a tinha trazido. Imaginava, porem sem grande ansiedade. Em sua simplicidade também cabia o tempo sendo tranquilo, exactamente do jeito que ela gostava que ele fosse.

A tranquilidade por vezes lhe trazia arrepios no corpo, ou talvez fosse a leve e fria brisa que lhe entrava pela sua pele. Imaginativa e criativa sonha qual o rumo há-de tomar no próximo cruzamento.

Tendo como certeza que a vida fará a sua parte, lhe oferecendo sempre os melhores encontros,

Em lugares mais inóspitos, com as pessoas mais estranhas e nas situações mais esquecitas, mas se a vida assim o faz, algum motivo o há-de ter. em muito de interessante há nisso. Achava tais encontros pequenas aventuras da vida. O momento em que, sem querer outro mundo torna-se real aos olhos de quem antes só enxergava um.

O cego vê com os mesmos olhos do que aquele que vê normalmente. Apenas idealiza de forma diferente aquilo que invisivelmente vê. A cor vibrante do banco em que se senta, vibra à intensidade que o seu coração bate

(não há vento frio algum que pudesse congela-lo agora)
O calor do silencio faz espairecer tudo o que é de gelo se trata. E o sol nasce… dentro dos seus olhos.

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