quinta-feira, 3 de maio de 2012

Estórias em Silêncio II

Olá! Peço desculpa por incomodar o seu silêncio traído pelo ruído do vento, mas já ouviu o canto do silêncio de hoje?
O silêncio é um grito. Não existem silêncios. Todos os silêncios pretendem ser expressados. Todos os silêncios são palavras amarradas a uma alma.
Sendo assim, podemos comparar o silêncio com o tempo! O tempo também não existe. Apenas é algo criado na massa cinzento repousada abaixo do couro cabeludo.
O tempo existe. Sei que o tempo existe quando sei que sinto saudade. Essa saudade se está comigo porque um dia houve um “tempo” bom.
Isso pode ser sentimento de paixão, amor, amizade… mas, a sua frase descrita pela tinta azul fez-me supor que o sol está pouco brilhante pelos seus lados.
Não. O sol sempre brilha, pode é estar coberto pelas nuvens mas no fundo ele brilha tanto como nos outros dias.
Basta-nos acreditar e vê-lo com olhos límpidos.
Exacto. Basta sentir a sua energia. Basta acreditar que ele cá está. Agora peço desculpa mas vou ter que me ir embora. Está na minha hora. Mas muito obrigado pela experiencia.
O agradecimento é todo da minha parte e pelo desculpa pela interrupção do seu silêncio com o rasurar da caneta.
E no mais perfeito silêncio de palavras mudas, se construiu entre mim e a Mafalda um conto silencioso. Obrigado Mafalda.

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