sábado, 28 de abril de 2012

Estórias silênciosas - I

De onde advém o silêncio? da boca muda, do olhar cego, do ouvido surdo. Mas esse silêncio pode ser interrompido pelo sarrabiscar de uma caneta numa folha timbrada a tinta branca.

Aventuras-te numa história em que o único contacto existente é a caneta e a tinta escorrida numa folha? quem sabe se não nos cruzaremos algures por aí.


Fica esta primeira Estória com Rachel, uma rapariga americana nos jardins do Palácio de Cristal


Rachel, no jardim, 
abordada por estranho homem. 
com o sol em sua plenitude antes dos dias ficarem escuros. 
Imaginando, sussurro o combate da partida na mistura de linhas solitárias com momentos de maravilhoso
" não há americanos corajosos". 
Uma frase difícil e dita duas vezes em dois dias 
para uma menina sozinha, longe de nome, que dança a noite toda com estranhos. 
violinos, telhas desbotadas, telhados apodrecendo,  janelas quebradas,varandas florescentes 

onde você irá, Lá estás tu.

____________________________________________________________

Rachel in the garden
Approached by a strange man
The sunshine at its fullest before the dark
calculating days, imagining early departure.
fighting whispers at loneliness
mixed with moments at wonderfull

"non corrageous americans"

a phrase uterred twice in two days.
 to a girl alone, far from name, who dances all night with strangers.

violins, faded tiles, rotting roftops broken windows, blomming baconies


whereeever you go, ther you are 

Sem comentários:

Enviar um comentário