loucamente louca loucura
Não
anseio que as minhas tormentas me atormentem durante o meu sonambulismo
do mundo que gira sob o tecto escuro do meu quarto numa noite de
trovoada e de relâmpagos faiscantes que iluminam o tecto estrelado da
frigideira que esquenta a gema amarela do ovo que fervilha de calor como
a vela que ostentou luminosidade e ardor ao meu corpo quando derramou
cera aquecida pelo pavio flamejante e sangrou sobre a palma da minha mão
em que afagava o pelo áspero daquele cão maldoso e fofinho que
argumentava latidos sobre a penumbra dos meus anseios e dos meus sonhos
em busca de uma caricia na cabeça repousada sobre o leito da cama de
ferro presa ao chão aprisionando a loucura do meu corpo nas quatro
paredes encerradas nas quatro paredes da sala das quatro paredes presas
às quatro grandes paredes da ostentada mansão repleta de verdes prados
pintados de amarela anunciada a louca loucura da mente em corpos
dementes eloquentes e inocentes
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