sexta-feira, 27 de junho de 2014

Literatura Carnal



Embriagado o corpo, ainda dormente, nas pálpebras sonolentas de uma noctívaga noite acabada de amanhecer, nos planaltos seios escalados sobre os cabelos bem penteados. Assim, como os seus olhos, emarenhados nos deguladores vértices oculares das catecumbas que se sentam, nas hipotenusas vontades de lhe saborear o profano desejo, que se lhe revestem as santificadas peles. Ela, que se desdramatiza em verdades pontificies, as idulatradas palavras de fé que todos os incólumes homens se punheteiam na poesia mais bélica que os fazem contorcer, sentimentalmente, nas imaginações, nos veredictos, nos evangelhos de uns lençois que se aprestem a escrever a real existência de um corpo e sangue de musa inspiradora de expirações orgâsmicos que nunca outra divindade assim o experimentou.
As horas, pontuais, na secretaria da taberna, ela reune com todos os seus generais: a sedução, o olhar, os lábios, este cosmos de um exército impõe uma verdade una na sua imponente presença. 

Não procura a pacificação daquele país, do seu corpo, intenta de uma forma púdica e ambígua, o renascer de um dom masculino, a fénix sexual dos seus prazeres, orgulhando o nascer da lubrificação hormonal no seio de uma guerra de vampiros que se roem à minima gota de sangue de vinho do copo que se lhe esvai sobre  os lábios. Aquela miragem, o real imaginário desconexo de possessão, de uma libertina vontade de homem ser vinho e lhe possuir, não apenas o oráculo labial, mas tambem toda a igreja corporal,  a humanidade em todo aquele corpo de santa fêmea.

Uma lúdica visual brincadeira de fogos esplendorosos naquele antro, sem coleiras, apenas em latidos esfomeados em silêncios lascivos, demonstrados pelas trémulas desenjeitadas mãos, as argumentações entre um e outro olhar, e um copo de cerveja e umas cachimbadas, a apóstola se delicerava nas piedosas excomungações de todos os que a ela se oravam prostrados em ambões de subserviências pecaminosas de invadirem o sacrário, mais do que templo e igreja, serem a alma do ser, a escritura hebraica nas invasões guerrilheiras sobr o galopar do corpo em formato montanhoso verdejante, onde se pode admirar horizontes e almejar aventuras sobre novos ares respirados.

Querer ser sabre, sobre a necessidade do alimento carne, as pinturas metamorfoses rupestres nas grutas da alma, as feitiçarias mais negras que se ardem nos caldeirões dos seus seios, em diabruras de assassinaram sombriamente os ecos fantasmagóricos que acariciam os terrores falaciosos falatórios em sonhos. Querer, a plena necessidade alimentar de se reproduzir carnalmente em intensos tamanhos dos seus silêncios, acordar, de manha, de manhazinha, sob os orvalhos assassinos das lágrimas amnésicas do ontem, saciados momentos de ser dicionário Cipriano nas suas fábulas. Navegar nas intensas chagas de fogo todo o seu futuro, e hoje, sentados sobre o corpo da mesa das vespertinas luzes, se saciem carinhosamente, nas florestas do chilrear do corvo daquela boca.

Por fim, unos, no final de uma história criada pelos sangrentos sonhos, onde nasce o jazigo de um desejo masculino mortalmente assassinado na fonte da fraca atração. Findos, sonhos de catapultas sombrias em campos medievais onde nascem de olhos postos num horizonte de rosa dos ventos em ordens oradas pelos baptistérios em comunhões dos lábios sobre os salmos de regras desmedidas em medos, de nunca regressar a comungar um saque ao coração de amor puro, corajoso, semblante dedicação de monge dos papiros lábios que confortam as calmas magias de uma deusa que acompanha santificamente invenciveis guerras de criações mágicas na taberna, do altar, do corpo a que se imaginam a entrega humanamente sobre gemidos gregorianos em ouvidos murmurados, o sangue bebido do desejo branco puro embarcado na cruz vermelha dos abraços enlaçados.

Sobre a espada guerreira das caricias transladadas sobre o imo do corpo os lençois recebem em delirios profanos as eucaristias, as descobertas do sagrado grall dos sexos, em lirios destilados sobre o sangue e corpo dos mitos deuses habitantes em olhos das reencarnações e seduções de deuses nas sombras de um afagado luto viuvesco nunca souberam a coexitência de um amor puro em comunhão secreto com o medo da perseguição clandestina de se seguir congregação congregada em dois corpos orados sobre o carnal prazer, em gumes sintilantes da espada de dois olhares que se desventram os medos, na busca sensata da santidade gravitacional de plenos sonhos serem reais e, que realeza papal mais santa de um corpo se amar noutra alma viva em salmos de evangelhos onde repetidamente sobre o leito adormecido os versos dedicados oo passado em lança de cinza que sobre as mãos, de finos dedos, se erguem em fogo, onde, nele,  tudo se torna vida, sangue e prazer sobre o mosteiro contemplativo da robustez de dois quadros de Monet olhares pintados sobre o leito de uma cama, rio navegado por entre uma fantasia de caravales em conquista de novas terras.

Nos frutos proíbidos, nascem as aclamações das labaredas do fogo. e quão bÉlico é este terror de um poema que expõe as armas sentimentais nas palmas das mãos, quantas vezes se formam dicionários, os significados das acções, em formatos de gárgulas silenciadas nas chuvas sob os olhos dos outros que se ocultam nas esquinas de lamparinas de luzes apagadas.

Quantos olhos são canhões, intempestivas guerras de autoconhecimento. e em cada amanhecer, desnuda as fortaleças que cirandam, colmeias adocicadas dos lábios, fogos cintilantes de desertos de incertezas que dedilha pianicamente ruborizada nas loucuras de um saber sabedoria cristalizada nas raizes de sua plenitude universal.
São os morcegos das janelas de corpo, os tentáculos subvercivos do sangue destilado nas paginas em branco das rugosas mãos, tempos que inocentemente de uma vida visualmente vivida por completo que na soleira dos seus silêncios, inunda o ar com a sua existência, emarenhando entre o sonho e o mundo que são pilares daqueles casebres geracionais masculinos. E enquanto a janela estiver aberta, vive, louca e e intensamente

O livre deambular territorial das suas chamas, lhe são crença, Bíblia em que sob a noite silenciosa, msus pés em beijos de sede, se delongam em caminhar a poeira do corpo, libertamente, se torna principio no precipício dos gozos prazerosos das brisas refrescantes do encantador olhar de safiras da boca universal com que se torna prisma luzente.

Em que estado de penumbra
Santíssima em pedestal de altar em seu corpo
Deflagra a cor da sua pele,
Esse missal em que desfloram florestas virgns de um milagre
Sobre salmos responsoriais
Repetidos energeticamente
Em falaciosas noções de prazeres
Sobre a literatura carnal.

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