Se todo este cinzento lume me intentar todas as mortes,
saibam os crentes santos, que serão uns infimos anões em torno das minhas vozes. Este
rugir da minha alma ecoada em todos os reconditos montanhosos luciferianos que
se afugentrão sobre as minhas cordas soltas vocais.
Destilarei sobre os gumes do meu corpo, esse enxofre que me
indagam forçosamente a inalar, nas grutas negras das carruagens em que me,
forçosamente, declanaram a entrar sobre os adrmecimentos musculares provocados
pelas lâminas cravadas nas gárgulas das minhas mãos.
Sem resistência, entraram nesta eucaristia do meu corpo,
onde apenas os sagrados lumes se infundiram em passados, sobre os meus dentes
esbranquiçados pelas chagas da humanidade, onde me autorizei a espalhar a paz.
Num misto de raiva e inveja, estes anjos negros, se
apuderaram do meu sangue trespassado pela seta do cupido do ódio, sacrilegiaram
as pétalas das cores que habitavam dentro de mim. Fundiram todo o cmento nestas
mãos àridas de trabalho do cultivo das sementes primitivas das falas, dos
sentimentos puros, e dos longos trilhos escavados com os toques de ternura
sobre o próximo homem-criança necessitada de um pouco de calor do meu corpo.
Raiva, desses bruxos demoniacos que se sentiram impotentes sobre as lavas de amor
que derramava sobre os mares de sangue. Psiquicos loucos das ignorâncias
luzentes da escurdão, nada se prestaria a sobreviver nas lápides do tempo por
eles lançadas nas tripticas oculares da noite, demonstrações do seu poder, em
que oraculos de nada se aprovariam a demonstrar. Os vagões dos tempos, nas
locomotivas ruidosas nos centros dos olhos, estáticos, petrificados,
cimentados, sem fraquezas e sem forças, mortais dos musculos enfeitiçados pelas
burlescas danças da morte.
O ultimo beijo da morte, em que a própria serpente se desfalece
após o beijo. Veneno duplo onde nada se sobrevive. Nem o tempo. Nem os
horizontes. Nem as coragens. Nem a luz encandeadora das velas. O cepticismo
mergulha num marasmo de duvidas levadas a cabo pelo maestro negro que ordena em
lausperenes orações, o renascer das sepulturas todos os seus irmãos, trazendo à
tona os ossos fortalecidos pelos musculos roubados às vidas, em mortes
primitivas das permisas rejeitadas.
Todo o azul, flui, nas negras cores gercionais dos circos
fantasmagóricos. Em leilões de corpos humanos, os machados se cravam nas testas
de quem ousa usar a força corajosa.
Nem a criança inocente, imaculada, ignorante, escondida no
baú do esquecimento dos tempos, se livra do cravejar dos dentes vampirescos. Não
fosse ela o futuro da humanidade negra. Aclamam as horribilis mortis em gritos
silenciados pelas mordaças dos beijos sedutores das ninfas do tejo.
Centauros, esses poderosos guerreiros do bem, desprovidos
desse cargo de chefias dos tronos humanitários, se detruiram em arremeças das
cordas de aço que se apoderavam em prol das canhões autorizados a destruir que
se aventurava em denegrir, as chagas de lucifer. Todo este cinzento negro, que
cobre os horizontes, é acompanhado pelas sonoridades dos carrilhões dos sinos
anunciando as mortes dos santos, da fé, de um cristo já não de volta renascido
nas palhas incendiárias das calmantes forças do destino que se assombra nos
pulpitos do mundo.
As marchas nupciais, cobertas a rosas negras, celebram as
comunhões sexuais no altar das eucaristias sobre as orações dos demónios. Ela deitada
sobre o altar bebendo o liquido masculino do sangue derramado no seu dorso,
ostentando sobre o alto, o mastro da procriação da virgem imaculada , criança
vencida pela hipnose do anjo negro.
O ranger destas âncoras mamiferas no fundo dos oceanos dos
olhos, salgam os arrozais insabidos de pecados. As fronteiras, presas as
muralhas de algas púrpuras anunciando as Anunciações do tridente pecado: o
sexo, o assassinio e as promessas. E ai daquele, osso, que erguer o seu
esqueleto prometendo beatificações inmundanas sem concentimento primordial do
seu altar, o diabólico deus das mal-aventuranças do terror.
Primeira aventurança – venerareis o altar negro sobre o
sangue e o pão que vos é ofertado sobre bandejas de ouro.
Segunda aventurança – colhereis o sangue, no espelho da
lâmina dos sorrisos da morte.
Terceira aventurança – nunca aclamareis cantares a teus deus
negro, sem eucaristias.
Quarta aventurança – honrareis, os teus irmãos, em cada
lápide, casa subterranea do sossego dormitório.
Quinta aventurança – iluminareis todos os escomungadas
Sexta aventurança – aclamareis sobre os sinos de Sinai, a
vinda do Altissimo rei ao seu trono.
Sétima aventurança – não pecareis, a não ser que esse pecado
seja em prol da vossa humanidade.
Oitava aventurança – despojareis todas as riquezas
conquistadas nas ludibriações das vidas anteriores.
Nona aventurança – honrareis as vossas vestes, os vossos
simbolos, e as vossas palavras, em comunhão coma fraternidade do vosso próprio
corpo.
Decima aventurança – não matareis, apenas ressuscitareis.
As liras e as citaras aclamarão todos caminhos a percorrer. As
harpas, à vossa chegada. E os tambores, a vossa partida. E atrás dos vossos
olhos, nada mais restará do que a sementeira em nuvens de fumo, cultivadas com
todo o amor, onde o sangue derramado, correrá sobre os regos dos sucalcos, as
regas permitidas sobre os novos mestres deste novo mundo.
Honrareis, anunciareis e aclamareis, sermões nos ambões do
vulcões, onde os enxofres se misturarão com insenços, elevando a um ritmo
celeste, os poderes destas mãos que tudo ensinarão a temer o benigno,
permitindo o maligno reinar sobre os demónios humanos, destilando os seus fados
enfadonhos nas travesseiras dos sonos profundos.
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