segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Acreditamos nos momentos dos nossos olhos.



Acreditamos nos momentos dos nossos olhos. As existências saudáveis de nos envovlermos nos olhares solenes das paixões aterradoras de nos saudarmos ferozmente em brisas dos momentos orquestramente deitados nas mansas areias das nosss peles, admirando, os encantamentos das melodias de Shubbert nos beijos proporcionados pelas estrelas, cintilantes, cometas das teclas deste piano, que tocamos, em respirações ofegantes, das ondas que levemente, nos banham em suores quentes dos derrubes de todas as muralhas, destas dunas vestidas de tentações da macieira rosada da tua face.
Imóvel, movimento, sacrilégio dos meus pecados, de escutar a sinfonia das 4estações de Vivaldi presencialmente da corrida pelas escadas do prédio da vida, sobre os feijoeiros das vontades, semeados sobre as dubias certezas de me criares fruto em ventre do teu coracão, sobre as lágrimas regadas pelas minhas palavras de tão incertas machucadas pelo sangue jorrado sobre as raizes afundadas pelo suor da minha luta, sobes as escadas, como se da calçada de carriche, cansada das labutas diárias e da saia redonda rodopiar, cansada e feliz, me prendes em teu olhar, dançando, os meus olhos, sobre o teu corpo. Dança que dança, menina, dança que dança, mulher, deusa dos meus olhos, Eva dos meus antepassados, presente envenenado das minhas solidões. Sobe que sobe, desce que desce, um pouco mais o vestido preto das seduções inocentes dos meus sentimentos. Beija que beija, sobre o vento, nos trajectos das janelas abertas dos nossos olhos, sobre o estender das mãos, sobre os unicórnios brancos voadores dos desejos das concretizações mais frutiveras das sombras do inferno, nos enrolar nos mantos das batinas das purificações.
No piano, os teus olhos cintilam. Sabedorias. Emoções. Verdades. Pétalas. E não mais esculpidas as centinelas do tempo, guardiões da tua armada salvaguarda das enfadonhas tristezas mordaças da morte, me desenterras os machados das minhas forças, derrubando todas as daninhas rosas arcaicas, aqueles desenhos pré-historicamente concebidos pelas lágrimas choradas por ti pelos passados que te sofreram ou sofrerão do terror de no agora, te verem voluptuosamente a sorrir, emocionalmente pura e jubilosa em tons coloridos de felicidades presentes no céu do chão do teu corpo, que bélicamente, destroi todas as penumbras em passos de fada.
Assim, do nada me obriga
A encetar todas as verdades publicas
De me em ti me encontrar
Libertino amor amado
Em olhos de medusa feiticeira deusa
Olhos de magia cores de fogo renascido em mim
De águas de tristeza secadas
De águas de amor em ti onduladas
Me eleva a alma no coração da tua caravela
Abrandando as cinzas frias
Nos extremos polares, energeticamente
Fundindo todo a luz e calor nas palmas de todo este fogo, candelabros luminosos das serras montanhosas floridas, em pétalas viajantes, cabelos esses teus, de perfume inalado por mim, corremos que nem crianças sobre os parapeitos de vasos sanguineos dos nossos olhos, explodindo, as via lácteas, cometas constelações saturnianos corpos nossos, nos anelares nos prometermos, verdades, sobre o joio colhido, no àrido sol, quente, fulcral alimento, nos abraçarmos nas luas frias das incertezas dos ventos polares de nos amarmos, na intrinseca verdade do sentimento, nos fortaleceremos, sobre a enxada cultivadora, semearmos nas tempestades, os leitos das regas floridas em pomares ancestrais, todas as receitas de nos encantarmos dia e noite sobre as almas prendidas nos corações dos olhos.
Vem amor,´
Deita-te aqui no canto do meu ombro,
Os meus olhos te prometem a calma aos teus temores
Tremores do meu espirito não te sossegar
Nos terramotos deste nosso sentimento
Tecto habitaculo das nossas eucaristias
Recolhendo em jazigos todas as ervas trevas traiçoeiras
Nos brandos piedosos olhares
Repousando todas as calmas mansas àguas
Das caravelas saqueadoras das aventuras por nós navegadas sobre as prôas do tempo, ancoradas nos portos das nossas vidas, nunca limitando todas os gastos de esforço de nos amarmos em público.
Vem amor. Afasta os tempos do passado nas àguas turbulentas dos tubarões esfomeados. Explode nas minhas ondas, naufraguemos juntos nas areias finas das estrelas, que já rejubilam de emoção em nos banhar com a verdade das suas luminosidades coloridas orquestrando todas as notas felizes de agora mudar o tempo deste chão penoso em tempos de vida em passos compassados dos nossos beijos.

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