quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

marchas nupciais das bem aventuranças do mal



Se todo este cinzento lume me intentar todas as mortes, saibam os crentes santos, que serão uns infimos anões em torno das minhas vozes. Este rugir da minha alma ecoada em todos os reconditos montanhosos luciferianos que se afugentrão sobre as minhas cordas soltas vocais. 

Destilarei sobre os gumes do meu corpo, esse enxofre que me indagam forçosamente a inalar, nas grutas negras das carruagens em que me, forçosamente, declanaram a entrar sobre os adrmecimentos musculares provocados pelas lâminas cravadas nas gárgulas das minhas mãos. 

Sem resistência, entraram nesta eucaristia do meu corpo, onde apenas os sagrados lumes se infundiram em passados, sobre os meus dentes esbranquiçados pelas chagas da humanidade, onde me autorizei a espalhar a paz. 

Num misto de raiva e inveja, estes anjos negros, se apuderaram do meu sangue trespassado pela seta do cupido do ódio, sacrilegiaram as pétalas das cores que habitavam dentro de mim. Fundiram todo o cmento nestas mãos àridas de trabalho do cultivo das sementes primitivas das falas, dos sentimentos puros, e dos longos trilhos escavados com os toques de ternura sobre o próximo homem-criança necessitada de um pouco de calor do meu corpo.

Raiva, desses bruxos demoniacos que  se sentiram impotentes sobre as lavas de amor que derramava sobre os mares de sangue. Psiquicos loucos das ignorâncias luzentes da escurdão, nada se prestaria a sobreviver nas lápides do tempo por eles lançadas nas tripticas oculares da noite, demonstrações do seu poder, em que oraculos de nada se aprovariam a demonstrar. Os vagões dos tempos, nas locomotivas ruidosas nos centros dos olhos, estáticos, petrificados, cimentados, sem fraquezas e sem forças, mortais dos musculos enfeitiçados pelas burlescas danças da morte. 

O ultimo beijo da morte, em que a própria serpente se desfalece após o beijo. Veneno duplo onde nada se sobrevive. Nem o tempo. Nem os horizontes. Nem as coragens. Nem a luz encandeadora das velas. O cepticismo mergulha num marasmo de duvidas levadas a cabo pelo maestro negro que ordena em lausperenes orações, o renascer das sepulturas todos os seus irmãos, trazendo à tona os ossos fortalecidos pelos musculos roubados às vidas, em mortes primitivas das permisas rejeitadas.
Todo o azul, flui, nas negras cores gercionais dos circos fantasmagóricos. Em leilões de corpos humanos, os machados se cravam nas testas de quem ousa usar a força corajosa. 

Nem a criança inocente, imaculada, ignorante, escondida no baú do esquecimento dos tempos, se livra do cravejar dos dentes vampirescos. Não fosse ela o futuro da humanidade negra. Aclamam as horribilis mortis em gritos silenciados pelas mordaças dos beijos sedutores das ninfas do tejo. 

Centauros, esses poderosos guerreiros do bem, desprovidos desse cargo de chefias dos tronos humanitários, se detruiram em arremeças das cordas de aço que se apoderavam em prol das canhões autorizados a destruir que se aventurava em denegrir, as chagas de lucifer. Todo este cinzento negro, que cobre os horizontes, é acompanhado pelas sonoridades dos carrilhões dos sinos anunciando as mortes dos santos, da fé, de um cristo já não de volta renascido nas palhas incendiárias das calmantes forças do destino que se assombra nos pulpitos do mundo.

As marchas nupciais, cobertas a rosas negras, celebram as comunhões sexuais no altar das eucaristias sobre as orações dos demónios. Ela deitada sobre o altar bebendo o liquido masculino do sangue derramado no seu dorso, ostentando sobre o alto, o mastro da procriação da virgem imaculada , criança vencida pela hipnose do anjo negro.

O ranger destas âncoras mamiferas no fundo dos oceanos dos olhos, salgam os arrozais insabidos de pecados. As fronteiras, presas as muralhas de algas púrpuras anunciando as Anunciações do tridente pecado: o sexo, o assassinio e as promessas. E ai daquele, osso, que erguer o seu esqueleto prometendo beatificações inmundanas sem concentimento primordial do seu altar, o diabólico deus das mal-aventuranças do terror. 

Primeira aventurança – venerareis o altar negro sobre o sangue e o pão que vos é ofertado sobre bandejas de ouro.

Segunda aventurança – colhereis o sangue, no espelho da lâmina dos sorrisos da morte.

Terceira aventurança – nunca aclamareis cantares a teus deus negro, sem eucaristias.

Quarta aventurança – honrareis, os teus irmãos, em cada lápide, casa subterranea do sossego dormitório.

Quinta aventurança – iluminareis todos os escomungadas 

Sexta aventurança – aclamareis sobre os sinos de Sinai, a vinda do Altissimo rei ao seu trono.

Sétima aventurança – não pecareis, a não ser que esse pecado seja em prol da vossa humanidade.

Oitava aventurança – despojareis todas as riquezas conquistadas nas ludibriações das vidas anteriores.

Nona aventurança – honrareis as vossas vestes, os vossos simbolos, e as vossas palavras, em comunhão coma fraternidade do vosso próprio corpo.

Decima aventurança – não matareis, apenas ressuscitareis.

As liras e as citaras aclamarão todos caminhos a percorrer. As harpas, à vossa chegada. E os tambores, a vossa partida. E atrás dos vossos olhos, nada mais restará do que a sementeira em nuvens de fumo, cultivadas com todo o amor, onde o sangue derramado, correrá sobre os regos dos sucalcos, as regas permitidas sobre os novos mestres deste novo mundo.

Honrareis, anunciareis e aclamareis, sermões nos ambões do vulcões, onde os enxofres se misturarão com insenços, elevando a um ritmo celeste, os poderes destas mãos que tudo ensinarão a temer o benigno, permitindo o maligno reinar sobre os demónios humanos, destilando os seus fados enfadonhos nas travesseiras dos sonos profundos.

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